O Anjo de Fátima, um mestre no amor - Anjo de Portugal, na sua primeira aparição à Lúcia, Jacinta e Francisco


O Anjo de Fátima, um mestre no amor
A SEGUNDA APARIÇÃO DO ANJO
O Anjo de Portugal, na sua primeira aparição à Lúcia, Jacinta e Francisco, ensinou-lhes como deveriam adorar a DEUS em santo temor e interceder pelos pecadores. Revelaram-se fiéis discípulos da oração, pois permaneceram firmes e cresceram em santidade, mesmo não tendo, por um longo período de tempo, contacto perceptível com o Anjo. Transferindo esse facto à vida espiritual, é possível afirmar que todas as almas à procura da santidade são obrigadas, em primeiro lugar, a atravessar o deserto da escuridão e da aridez antes de poderem alcançar o oásis da graça divina. Bons propósitos que não duram da manhã à noite não são a matéria prima dos santos. Os pastorinhos revelaram-se dignos de uma ajuda posterior do Anjo, justamente através de sua fidelidade.
A referida ajuda ocorreu alguns meses mais tarde, no auge do verão. Como as temperaturas atingissem com facilidade mais de 30º C, os pastores levavam as suas ovelhas de manhã ao campo e traziam-nas de volta aos estábulos nas horas tórridas do meio-dia. Assim, as crianças sempre podiam brincar por um tempo depois do almoço, perto do poço situado atrás da casa de Lúcia. "De repente vimos junto de nós a mesma figura ou Anjo". Como seria diferente o nosso comportamento se pudéssemos ver sempre o nosso Anjo da Guarda ao nosso lado! Como são fracos os olhos da nossa fé, já que o Anjo está sempre verdadeiramente presente! Esse conhecimento deveria trazer uma mudança à nossa vida. O andar na presença de DEUS, como ensina Santo Afonso de Ligorio, é o fundamento da vida espiritual. DEUS está presente de uma forma especial no Anjo, pois diz: "O MEU Nome está nele". A missão do Anjo é conduzir-nos ao lugar que DEUS preparou para nós (cf. Ex 23,20). Para cumprir essa missão, o Anjo deve conduzir-nos à presença de DEUS.

APROVEITEMOS BEM O NOSSO TEMPO
O Anjo disse às crianças: "Que fazeis?", não porque não o soubesse, mas para lhes deixar claro a distância existente entre o espírito do mundo e o da fé, e para nos mostrar com que leviandade dissipamos o nosso tempo, ou melhor, a nossa vida com coisas superficiais. Naquela época, as brincadeiras das crianças eram um passatempo inocente, ao contrário dos programas actuais que envenenam as almas das nossas crianças. Ah, se fosse possível que o Anjo as arrancasse do seu escurecimento causado pela TV com as penetrantes palavras: "Que fazeis?". O Anjo não vê apenas o que elas e nós fazemos; vê igualmente o estado assustador de todo o mundo onde diariamente morrem centenas de milhares de pessoas. Porque larga é a porta e quão apertado é o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que seguem por ele" (Mt 7,13).
Algum tempo depois Nossa Senhora apresentou às crianças uma visão do inferno, acerca da qual afirmou: "Vistes o inferno, para onde vão as almas dos pobres pecadores; para as salvar, DEUS quer estabelecer no mundo a devoção a Meu Imaculado Coração. Se fizerem o que Eu vos disser, salvar-se-ão muitas almas e terão paz" (Julho de 1917).

O QUE ESTÁ EM JOGO É O CÉU E O INFERNO
O pensamento nos infinitos sofrimentos do inferno comoveram profundamente o coração de Jacinta. Lúcia foi a sua "catequista". À pergunta de Jacinta, "Aquela Senhora disse que muitas almas vão para o inferno. Mas o que é o inferno? - A Lúcia esclareceu: "É uma cova de bichos e uma fogueira muito grande (assim mo explicava minha Mãe) e vai para lá quem faz pecados e não se confessa e fica lá sempre a arder.
Jacinta: E nunca mais de lá sai?
Lúcia: Não.
Jacinta: E depois de muitos, muitos anos?!
Lúcia: Não, o inferno nunca acaba. E o Céu também não. Quem vai para o Céu nunca mais de lá sai. E quem vai para o inferno também não. Não vês que são eternos, que nunca acabam?
O que mais impressionou a Jacinta foi o facto de o inferno ser eterno. Cada alma faz com que mereça uma eternidade de sofrimento e ódio. Tal verdade parece não mais impressionar ninguém, pois o mundo está tomado pelo que é temporal. É por isso que o Anjo exclamou: "Que fazeis?"

NA ESCOLA DA ORAÇÃO E DO SACRIFÍCIO
"Que fazeis? Orai, orai muito. Os Corações Santíssimos de JESUS e MARIA têm sobre vós desígnios de misericórdia. Oferecei constantemente, ao Altíssimo, orações e sacrifícios".
O Anjo exorta as crianças a "Orarem muito".
Pedagogicamente isso é importante. Lembremos que a oração é a expressão do nosso amor a DEUS e ao próximo. Deveria ser toda a nossa alegria. O nosso amor deveria ir ao extremo: com todo o nosso coração, toda a nossa alma e com todas as nossas forças. Entretanto, o que cada um entende por "Orar muito" está de acordo com a medida de amor do seu coração. Se cada um de nós orasse muito, certamente a medida do amor cresceria, e se cada um de nós amasse muito, por sua vez, a medida de oração aumentaria igualmente. Na medida que crescem o amor e a oração, crescem a paz e a alegria. Pelo contrário, não nos deve admirar que diante de tão escassas orações de tantos que não rezam com o coração, "resfriará a caridade da maioria" (Mt 24, 12) e a paz desaparecerá da terra.(Santinho 1)

COMO REZAR "SEM CESSAR"?
O Anjo exorta as crianças a rezarem e oferecerem sacrifícios sem cessar. A única possibilidade que temos de oferecer um tal sacrifício constante, é dar às nossas obras essa intenção. Nós podemos e devemos ter a boa intenção de oferecer tudo nesse sentido. A melhor forma de uma boa intenção habitual é, naturalmente, a consagração. A consagração do mundo ao Sacratíssimo Coração de JESUS havia sido feita pelo Papa Leão XIII no ano de 1900, pouco antes da aparição do Anjo. Em seguida, o Senhor pedia uma devoção e uma consagração especial ao Imaculado Coração da Sua Mãe. Toda a perfeição espiritual está contida em forma de semente na nossa consagração no baptismo. Esse grande potencial chega a um desenvolvimento especial através das consagrações e promessas que a igreja propõe aos fiéis. Elas elevam a nossa vida ao patamar de uma oração e sacrifícios constantes. Uma verdade muito consoladora é que JESUS e MARIA esperam a nossa oração. O nosso coração envolve-se de calor quando pensamos que Nosso Senhor tomou sobre Si o Seu sofrimento e morte por amor a nós. Mas o nosso coração quase que se paralisa ao compreendermos que o sofrimento de Nosso Senhor ainda não está concluído... e que, na sua extraordinária preferência por nós, nos chama a ajudá-LO. A Sua Cruz é a Sua glória e ELE quer dividi-la connosco. São Paulo compreendeu tal facto: "Alegro-me nos sofrimentos suportados por vossa causa e completo na minha carne o que falta aos sofrimentos de CRISTO pelo Seu Corpo, que é a Igreja" (Col 1,24), e "Quanto a mim, DEUS me livre de me gloriar a não ser na Cruz de Nosso Senhor JESUS CRISTO, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo" (Gal 6,14).

"COMO OFERECER SACRIFÍCIOS?"
Já que o Anjo da Paz lhes tinha ensinado como deveriam rezar, Lúcia apenas pergunta: "Como nos havemos de sacrificar?" A resposta do Anjo é incisiva e profunda: "De tudo o que puderdes, oferecei a DEUS sacrifício em acto de reparação pelos pecados com que ELE é ofendido e súplica pela conversão dos pecadores. Atraí assim, sobre a vossa Pátria, a paz. Eu sou o Anjo da sua guarda, o Anjo de Portugal. Sobretudo, aceitai e suportai, com submissão, o sofrimento que o Senhor vos enviar".
Aqui reconhecemos a dimensão tríplice das nossas acções. A intenção primeira da reparação é restaurar o dano causado pela ofensa a DEUS. O pecado ofende realmente a DEUS. Em última análise, o facto é que cada pecado grave nega a DEUS e endeusa o próprio EU. Segundo Chesterton, a dor é o presente de DEUS aos idealistas (que filosoficamente pensam serem eles próprios deuses e com isso constantemente estão criando um mundo nas suas próprias cabeças), pois nem sequer um louco iria criar para si mesmo a dor. A dor conduz novamente o pecador a crer em DEUS. Todo o Bem duradouro depende do conhecimento de que DEUS é DEUS e de que nós somos as suas criaturas. Este Bem é alcançado, o mais tardar, após a morte, no juízo. A dor dos condenados, na sua essência, está no reconhecimento de que perderam a DEUS para sempre por sua livre escolha. A reparação é o amor transbordante pelo qual uma alma reconhece de forma heróica, através de sacrifícios e aceitando os sofrimentos, a sublimidade de DEUS, e implora a graça de tocar os corações dos pecadores empedernidos.
Como o pecado é hostilidade a DEUS, também é claramente a causa de guerras. Adão e Eva desobedeceram a DEUS e Caim matou o seu irmão Abel. Assim, a conversão dos pecadores e a sua reconciliação com DEUS é o primeiro passo para a reconciliação entre irmãos. A partir das palavras do Anjo, podemos entender que somente a oração não é capaz de trazer a paz. Sacrifícios e reparação são os outros meios imprescindíveis para fazer com que a paz desça sobre a sua pátria. Sem sacrifícios, a oração constitui um mero palavreado. A dádiva do nosso ser, da nossa existência e do nosso pão diário recebidos de DEUS, exige que voltemos a DEUS a partir do nosso íntimo. O insistir em permanecer longe de DEUS está baseado no amor próprio e na cobiça, raízes de todo o mal.

DOIS TIPOS DE SACRIFICIOS
O Anjo fala acerca de dois tipos de sacrifícios: aqueles que nós próprios escolhemos, e aqueles sofrimentos que DEUS escolhe ou envia. Tudo o que somos e fazemos pode e deve ser oferecido a DEUS em sacrifício. Neste ponto podemos desenvolver uma "santa perspicácia": tudo pode ter valor para a eternidade e assim alcançaremos um tesouro no Céu. Entretanto, o que não for oferecido em honra a DEUS está perdido para a eternidade por mais que cintile e reluza. Estimulando as crianças a fazerem de tudo um sacrifício, o Anjo anuncia-nos, de facto, uma "boa nova": que os sacrifícios não precisam de ser necessariamente dolorosos. Três tipos de sacrifícios permanecerão no Céu por toda a eternidade: o sacrifício de louvor (começo e fim do amor),o sacrifício da nossa consagração a DEUS (a união e permanência do amor) e o sacrifício da gratidão (pelas dádivas e pelo ser um no amor). O amor tem o seu início nesses sacrifícios e neles se inflama; o amor fortalece-se no sacrifício de expiação, naqueles sacrifícios que nos custam algo. Mesmo assim não deveríamos deixar de lado as inúmeras coisas pequeninas que, por amor a DEUS, podemos oferecer-Lhe ao longo do dia. A esses pequenos sacrifícios podemos sempre dar a intenção da expiação. Justamente baseado nesses sacrifícios, o Anjo da Paz prometeu a paz para o país das crianças.
O Anjo deixa igualmente bem claro que o sacrifício da nossa vontade, através da aceitação paciente de todos os sofrimentos que DEUS nos envia, é maior do que qualquer sacrifício que nós próprios nos propusemos. Santa Teresinha do Menino JESUS explicou à sua irmã que a paz consiste justamente em querer realmente o que DEUS quer.

A NOSSA VOCAÇÃO: A VONTADE DE DEUS E A SUA PAZ
Às vezes ensinava-se às crianças a oração: "JESUS, eu quero o que TU queres de mim". Como as crianças são rápidas na compreensão de que JESUS as ama e que tem um plano de amor para a felicidade das suas vidas! Por isso empenham-se tanto quando se trata de encontrar a sua vocação e aceitá-la. Esta disposição abre-lhes o coração e o espírito para a luz da sua vocação. Esta ânsia acerca da vocação desejada por DEUS traz-lhes a paz interior. Abandonando-nos à vontade de DEUS, encontramos a paz interior e a força para carregar as cruzes destinadas a nós pelo Senhor na nossa vida terrena.
O Anjo distinguiu aqui dois momentos importantes: em primeiro lugar deveríamos aceitar conscientemente os sofrimentos que DEUS permite (muitas almas colocam-se em posição superior nesse particular e caem) e, em segundo lugar, deveríamos sofrer pacientemente. Visto de maneira prática, a nossa paciência é directamente proporcional à aceitação consciente e à convicção de que o sofrimento que nos atinge vem de DEUS, que nos ama. Assim que o diabo consegue afundar de tal maneira uma alma que ela começa a ver tudo "da perspectiva terrena", atribuindo aos outros a culpa dos seus próprios sofrimentos, a paciência amorosa passa a dissipar-se como a neblina matutina.

SETE FRUTOS DO SACRIFÍCIO

As palavras do Anjo acerca do sacrifício formaram uma luz que produziu sete santos efeitos nos pastorinhos. O ensinamento acerca do sacrifício, quando acolhido profundamente na alma com amor, ajuda o homem em primeiro lugar a entender Quem é DEUS, porque "DEUS é o amor". Se nunca tivermos passado pela experiência do transbordar do amor e da Sua bondade ao temo-nos doado a nós mesmos em amor que se sacrifica, como será possível compreendermos verdadeiramente o amor? Todo o mundo egoísta deseja amor, porém, não compreende o que vem a ser o amor, já que este só poderá ser entendido na doação de si mesmo e no sacrifício.
A graça de DEUS bate secretamente em nosso coração e torna-nos capazes de amá-LO e de nos darmos a ELE. Na medida do sacrifício do nosso coração, somos capazes de receber a DEUS em nossa alma. Em segundo lugar, somente aqueles que se abriram têm a experiência do amor ardente a DEUS e o compreendem, amando-O tão ardentemente quanto ELE nos ama. E, em terceiro lugar, compreendem o quanto ELE, por Sua vez, deseja ser amado por nós. Uma alma muito santa,repleta de amor a DEUS, perguntava ao seu director espiritual: "Como é que DEUS é capaz de me amar assim tanto?" Ele apenas pode responder que o amor de DEUS é infinito, porque DEUS é o amor infinito. E, na sua sublimidade acima de todos os outros amantes, DEUS é completamente livre na escolha do Seu amor, pois é do Seu agrado dar; ELE ama para dar: àquele a quem ELE ama, ELE dá quanto pode, de maneira que ELE sempre os pode amar mais ainda. "Dai e vos será dado; será derramada no vosso regaço uma boa medida, calcada, sacudida, transbordante, pois com a medida com que medirdes sereis medidos também" (Lc 6, 38).
Em quarto lugar, a alma compreende que o crescimento no amor é peregrinação espiritual que requer tanto o pé esquerdo da oração, como o pé direito do sacrifício.
Quantas almas se empenham em corresponder ao pedido da Mãe de DEUS que nos apela à oração, mas, mesmo assim, quase não apresentam progressos! O seu conhecimento de DEUS mal supera uma luz turva, nem falar duma chama ardente de amor. A causa de tudo isto reside no facto de que essas pessoas rezam sem acrescentarem à oração uma medida correspondente de sacrifícios. É como se o seu pé direito estivesse pregado no chão e o seu movimento fosse a vida inteira em círculo ao redor de si mesmas, sem entretanto, avançarem no amor de DEUS e ao próximo como deveriam. Mas a alma que já iniciou o seu progresso no caminho da oração e do sacrifício -mesmo que fosse com pequenos passos- rapidamente descobre o valor do sacrifício. E esta é a quarta luz. Mais tarde, os pastorinhos teriam a oportunidade de ver o fruto das suas orações e sacrifícios na forma de inúmeras conversões. Todavia, a beleza da luz transmitida pelo Anjo na força do ESPÍRITO SANTO consistia no facto de ter sido infundida directamente no seu espírito, ou, conforme Lúcia disse, havia sido "gravada indelevelmente", e com tanta clareza, que os pastorinhos como que reconheceram essas verdades em DEUS.
Em quinto lugar, tornou-se-lhes claro o quão agradável é o sacrifício a DEUS, e, em sexto lugar, que o sacrifício tem o poder de alcançar a conversão dos pecadores. Mesmo que já tivéssemos de "saber" isso quando pensamos na morte redentora de CRISTO, -"Por isto, o PAI ama-Me, porque dou a Minha vida, para tornar a tomá-la" (Jo 10,17) tal saber especulativo deve penetrar até ao coração, a fim de moldar as nossas convicções mais profundas.
Somente quando a "verdade do nosso espírito" se tornar um "bem" de nossa vontade é que a nossa fé se manifestará em grandes actos de amor. O Anjo transmitiu aquela luz amorosa e aquela graça à qual elas, em sétimo lugar, responderam com um zelo incansável na oração e no sacrifício: "E, desde aí, passávamos largo tempo assim prostrados repetindo-as (as palavras do Anjo), às vezes, até cair cansados".
Lúcia descreve muitos sacrifícios que eles se impunham para a conversão dos pecadores. Davam o seu almoço a algumas crianças pobres da redondeza. Em vez da sua refeição habitual, comiam sementes de carvalho e bolbos silvestres colhidos por eles mesmos. Muitas vezes, até no torturante calor do verão, passavam o dia todo sem um único gole de água. Por iniciativa própria, "inventaram" o cinto da penitência, que lhes deveria causar dores e incómodos para que assim tivessem algo que oferecer a DEUS e a Nossa Senhora pelos pecadores.
Tornaram-se verdadeiramente insaciáveis na ânsia de aplacar a sede do Senhor pela salvação dos pecadores. Nisso podemos ver o verdadeiro heroísmo de Lúcia, Jacinta e Francisco, em comparação com o qual as nossas modestas mortificações parecem apagadas. O Anjo estava presente invisivelmente e ajudava-os em todas as suas iniciativas. O que Lúcia declara acerca da ajuda do Anjo num determinado período da sua vida, tem validade para toda a nossa vida: "Nesses dias, fazíamos as acções materiais como que levados por esse mesmo ser sobrenatural (o Anjo) que a isso nos impelia". A ajuda do Anjo sempre nos é oferecida. Nós, entretanto, devemos mostrar-nos dignos da mesma através de um zelo santo nas coisas de DEUS. Então tornar-se-ão verdadeiras as palavras de Santo Inácio de Loyola: "As pessoas que estão empenhadas intensamente na purificação dos seus pecados e que no serviço ao Senhor passam do bom para o melhor ... é próprio do Espírito Bom inspirar-lhes coragem e força, consolos, lágrimas, advertências e calma, facilitando a transpor todos os obstáculos ou retirando-os para que sempre mais se avance na prática do bem" (Exercícios espirituais, parágrafo 315).