Quem como Deus? Nada e ninguém! A Sagrada Escritura (Ap. 12,7- 17) narra que “houve uma batalha no céu, Miguel e seus anjos tiveram de combater o dragão”, criatura essa que é “a primitiva serpente chamado demônio e satanás”.
O autor do Apocalipse relata que Miguel e os anjos bons “venceram por causa do sangue do Cordeiro e de seu eloqüente testemunho”.
Contudo, o Apocalipse também nos alerta e nos pede cuidado, pois “o demônio desceu para a Terra, cheio de grande ira” e “que irritado contra a Mulher foi fazer guerra ao resto de sua descendência”.
Sabemos então, o porquê que a Carta aos Efésios (Ef 6, 10 – 18) nos diz que “nosso combate não é
contra o sangue nem contra a carne”, mas contra “os espíritos do mal”, ou seja, nosso combate é espiritual, e é constante já que no livro de Jó vai nos levar a refletir: “Não é acaso uma luta a vida do homem sobre a terra?” (Jó 7, 1).
São Miguel Arcanjo foi então designado para proteger a nossa alma das garras do demônio, de suas ciladas e nos proteger nas batalhas mais árduas, já que ele é reconhecido por sua força, lealdade e
amor à Deus e seu senso de justiça.
Por esses e outros motivos é que São Miguel é interpretado como símbolo da humildade perante Deus. No hebraico, seu nome significa “similar a Deus”, e na tradição judaica “Quem como Deus?”.
A história conta que desde os tempos mais antigos ele foi invocado como “Protetor da Igreja”, e inclusive a oração em sua honra estava inclusa no rito da Santa Missa, que é a mais antiga e conhecida oração de São Miguel Arcanjo, escrita durante o pontificado do Papa Leão XIII, e é conhecida como o pequeno “exorcismo”, tamanho é seu poder contra o mal, e ela é rezada assim:
“São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate, sede nosso refúgio contra as maldades e ciladas do demônio! Ordene-lhe Deus, instantemente o pedimos; e vós, Príncipe da Milícia Celeste, pelo poder Divino, precipitai ao inferno a satanás e a todos os espíritos malignos que andam pelo mundo para perder as almas. Amém.”
No ano de 2012, Vincenzo Comodo, professor de Sociologia no Pontifício Ateneu Regina Apostolorum, de Roma, organizou uma exposição em San Giovanni Rotondo, sobre a devoção especial de São Padre Pio a São Miguel Arcanjo. Perguntado sobre o porquê que São Padre Pio era tão profundamente devoto de São Miguel, o professor respondeu:
“Basicamente porque, desde criança, São Padre Pio se beneficiou da sua companhia. Porque na luta contra Satanás e o seu exército do mal, ele sempre recebeu a ajuda de São Miguel, que era o guia dele para anunciar a verdade do Ressuscitado e para desmascarar a mentira, que o diabo está sempre espalhando pelo mundo para a destruição das almas”.
Milva Almeida
Membro Vocacionada da Comunidade Deus Existe
fonte: comunidadedeusexiste.com
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