Festa da Divina Misericórdia - Santuário Divina Misericórdia

No dia 22 de fevereiro de 1931, Santa Faustina estando em sua cela, à noite, viu Nosso Senhor vestido de branco, com uma das mãos erguida para a benção, e a outra tocava-lhe a túnica sobre o peito. Da túnica entreaberta sobre o peito saíam dois grandes raios, um vermelho e outro pálido. Então Jesus lhe disse: Pinta uma Imagem de acordo com o modelo que estás vendo, com a inscrição: Jesus, eu confio em Vós. Desejo que esta Imagem seja venerada, primeiramente, na vossa capela e, depois no mundo inteiro (D. 47). Prometo que a alma que venerar esta Imagem não perecerá. Prometo também, já aqui na Terra, a vitória sobre os inimigos e, especialmente, na hora da morte. Eu mesmo a defenderei como Minha própria glória (D. 48). Quero que esta Imagem, que pintarás com o pincel, seja benzida solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa, e esse domingo deve ser a Festa da Misericórdia (D. 49).
O confessor de Santa Faustina pediu a ela que perguntasse a Jesus o que significavam aqueles dois raios da Imagem e durante a oração ela ouviu estas palavras interiormente: Os dois raios representam o Sangue e a Água: o raio pálido significa a Água que justifica as almas; o raio vermelho significa o Sangue que é a vida das almas. Ambos os raios jorraram das entranhas da Minha misericórdia, quando na cruz, o Meu coração agonizante foi aberto pela lança… Desejo que o primeiro domingo depois da Páscoa seja a Festa da Misericórdia (D. 299).
Em 13 de setembro de 1935, estando em sua cela, Santa Faustina após uma visão diz ter sido arrebatada até o Trono de Deus e começou, então a suplicar a Deus pelo Mundo com palavras ouvidas interiormente. As palavras com que suplicava a Deus eram as seguintes: Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e o Sangue, a Alma e a Divindade de Vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e dos do mundo inteiro; pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós (D. 474-475). Desta visão culminou o terço da misericórdia, pois no dia seguinte quando entrou na capela e rezou esta oração o Senhor lhe disse: Essa oração serve para aplacar a Minha ira. Tu a recitarás por nove dias, por meio do Terço do Rosário, da seguinte maneira: Primeiro dirás o “Pai-Nosso”, a “Ave Maria” e o “Credo”. Depois, nas contas de Pai Nosso, dirás as seguintes palavras:Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e o Sangue, a Alma e a Divindade de Vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e dos do mundo inteiro. Nas contas de Ave Maria rezarás as seguintes palavras: Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro”. No fim, rezarás três vezes estas palavras: “Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro” (D. 476). Jesus pediu a Santa Faustina que recitasse este terço sem cessar, pois todo aquele que o recitar alcançará grande misericórdia na hora da sua morte. Os sacerdotes o recomendarão como a última tábua de salvação. Ainda que o pecador seja o mais endurecido, se recitar este Terço uma só vez, alcançará a graça da Minha misericórdia. Desejo que o mundo todo conheça a Minha misericórdia. Desejo conceder graças inconcebíveis às almas que confiam na Minha misericórdia (D. 687).
Mesmo em meio ao sofrimento Santa Faustina mergulha toda sua vida, na infinita misericórdia do Senhor. Ela diz que sua alma está repleta da Misericórdia de Deus (D. 697). Jesus deseja falar da Festa da Misericórdia a todo o mundo: Minha filha, fala a todo o mundo da Minha  inconcebível misericórdia. Desejo que a festa da Misericórdia seja refúgio e abrigo para todas as almas, especialmente para os pecadores. Neste dia, estão abertas as entranhas da Minha misericórdia. Derramo todo um mar de graças sobre as almas que se aproximam da fonte da Minha misericórdia. A alma que se confessar e comungar alcançará o perdão das penas. Nesse dia, estão abertas todas as comportas divinas, pelas quais fluem as graças. Que nenhuma alma tenha medo de se aproximar de Mim, ainda que seus pecados sejam como o escarlate. A Minha misericórdia é tão grande que, por toda a eternidade, nenhuma mente, nem humana, nem angélica a aprofundará. Tudo o que existe saiu das entranhas da Minha misericórdia. Toda alma contemplará em relação a Mim, por toda a eternidade, todo o Meu amor e a Minha  misericórdia. A Festa da Misericórdia saiu das Minhas entranhas. Desejo que seja celebrada solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa. A humanidade não terá paz enquanto não se voltar à fonte da Minha misericórdia (D. 699). Jesus prometeu que as almas que divulgarem o culto à Sua misericórdia, Ele as defenderá por toda a vida como uma terna mãe defende o seu filhinho e, na hora da morte, não será Juiz para elas, mas sim o Salvador misericordioso. Nessa última hora a alma nada tem para a sua defesa, além da Sua misericórdia. (D. 1075).´
Jesus mandou que Santa Faustina escrevesse e rezasse a Novena à Divina Misericórdia antes da Festa da Misericórdia, começando na sexta-feira santa: Desejo que, durante estes nove dias, conduzas as almas à fonte da Minha misericórdia, a fim de que recebam força, alívio e todas as graças de que necessitam nas dificuldades da vida e, especialmente na hora da morte. Cada dia conduzirás ao Meu Coração um grupo diferente de almas e as mergulharás nesse oceano da Minha misericórdia. Eu conduzirei todas essas almas à Casa de Meu Pai. Procederás assim nesta vida e na futura. Por Minha parte, nada negarei àquelas almas que tu conduzirás à fonte da Minha misericórdia. Cada dia pedirás a Meu Pai, pela Minha amarga Paixão, graças para essas almas (D. 1209).
Novena à Divina Misericórdia
PRIMEIRO DIA
Hoje, traze-Me a humanidade inteira, especialmente todos os pecadores e mergulha-os no oceano da Minha misericórdia. Com isso Me consolarás na amarga tristeza em que a perda das almas Me afunda.
Misericordiosíssimo Jesus, de quem é próprio ter compaixão de nós e nos perdoar, não olheis os nossos pecados, mas a confiança que depositamos em Vossa infinita bondade. Acolhei-nos na mansão do vosso compassivo Coração e nunca nos deixeis sair dele. Nós vo-lo pedimos pelo amor que Vos une ao Pai e ao Espírito Santo.
Ó onipotência da misericórdia divina,
Socorro para o homem pecador,
Vós sois o oceano de misericórdia e de amor,
E ajudais a quem Vos pede humildemente.
Eterno Pai, olhai com misericórdia para toda humanidade, encerrada no Coração compassivo de Jesus, mas especialmente para os pobres pecadores. Pela Sua dolorosa Paixão, mostrai-nos a Vossa misericórdia, para que glorifiquemos a onipotência da Vossa misericórdia, pelos séculos dos séculos. Amém.
SEGUNDO DIA
Hoje, traze-Me as almas dos sacerdotes e religiosos e mergulha-as na Minha insondável misericórdia. Elas Me deram força para suportar a amarga Paixão. Por elas, como por canais, corre sobre a humanidade a Minha misericórdia.
Misericordiosíssimo Jesus, de quem provém tudo que é bom, aumentai em nós a graça, para que pratiquemos dignas obras de misericórdia, a fim de que aqueles que olham para nós, glorifiquem o Pai da misericórdia que está no Céu.
A fonte do amor divino 
Mora nos corações puros, 
Banhados no mar da misericórdia, 
Brilhantes como as estrelas, luminosos como a aurora.
Eterno Pai, dirigi o olhar da Vossa misericórdia para a porção eleita da Vossa vinha: para as almas dos sacerdotes e religiosos. Concedei-lhes o poder da vossa bênção e, pelos sentimentos do Coração de Vosso Filho, no qual estão encerradas, dai-lhes a força da Vossa luz, para que possam guiar os outros nos caminhos da salvação, e juntamente com eles cantar a glória da Vossa insondável misericórdia, pelos séculos eternos. Amém.
TERCEIRO DIA
Hoje, traze-Me todas as almas piedosas e fiéis e mergulha-as no oceano da Minha misericórdia. Estas almas consolaram-Me na Via-sacra; foram aquela gota de consolações em meio ao mar de amarguras.
Misericordiosíssimo Jesus, que concedeis prodigamente a todos as graças do tesouro da Vossa misericórdia, acolhei-nos na mansão do Vosso compassivo Coração e não nos deixeis sair dele pelos séculos; Nós Vos suplicamos pelo amor inconcebível de que está inflamado o vosso Coração para com o Pai celestial.
As maravilhas da misericórdia são insondáveis;
Nem o pecador nem o justo as entenderá;
Para todos olhais com o olhar da compaixão
E a todos atraís para o Vosso amor.
Eterno Pai, olhai com o olhar da Vossa misericórdia para as almas fiéis, como a herança do Vosso Filho. Pela Sua dolorosa Paixão concedei-lhes a Vossa bênção e cercai-as da Vossa incessante proteção, para que não percam o amor e o tesouro da santa fé, mas com toda a multidão dos Anjos e dos Santos glorifiquem a Vossa imensa misericórdia, por toda a eternidade. Amém.
QUARTO DIA
Hoje, traze-Me os pagãos e aqueles que ainda não Me conhecem e nos quais pensei na minha amarga Paixão. O seu futuro zelo consolou o meu Coração. Mergulha-os no mar da Minha misericórdia.
Misericordiosíssimo Jesus, que sois a luz do mundo todo, aceitai na mansão do Vosso compassivo Coração as almas dos pagãos que ainda não Vos conhecem. Que os raios da Vossa graça os iluminem para que também eles, juntamente conosco, glorifiquem as maravilhas da Vossa misericórdia e não os deixeis sair da mansão do Vosso compassivo Coração.
Que a luz do Vosso amor
Ilumine as trevas das almas!
Fazei que essas almas Vos conheçam
E glorifiquem a Vossa misericórdia, juntamente conosco!
Eterno Pai, olhai com misericórdia para as almas dos pagãos e daqueles que ainda não Vos conhecem e que estão encerrados no Coração compassivo de Jesus. Atraí-as à luz do Evangelho. Essas almas não sabem que grande felicidade é amar-Vos. Fazei com que também elas glorifiquem a riqueza da Vossa misericórdia, por toda a eternidade. Amém.
QUINTO DIA
Hoje, traze-Me as almas dos Cristãos separados da unidade da Igreja e mergulha-as no mar da Minha misericórdia. Na minha amarga Paixão dilaceravam o Meu corpo e o Meu Coração, isto é, a Minha Igreja. Quando voltam à unidade da Igreja, cicatrizam-se as Minhas Chagas e dessa maneira eles aliviam a Minha paixão.
Misericordiosíssimo Jesus que sois a própria Bondade, Vós não negais a luz àqueles que Vos pedem, aceitai na mansão do Vosso compassivo Coração as almas dos nossos irmãos separados, e atraí-os pela Vossa luz à unidade da Igreja e não os deixeis sair da mansão do Vosso compassivo Coração, mas fazei com que também eles glorifiquem a riqueza da Vossa misericórdia.
Mesmo para aqueles que rasgaram o manto da Vossa Unidade
Flui do Vosso Coração uma fonte de compaixão;
O poder da Vossa misericórdia, ó Deus,
Pode tirar também essas almas do erro.
Eterno Pai, olhai com misericórdia para as almas dos nossos irmãos separados que esbanjaram os Vossos bens e abusaram das Vossas graças, permanecendo teimosamente nos seus erros. Não olheis para os seus erros, mas para o amor do Vosso Filho e para a sua amarga Paixão, que suportou por eles, pois também eles estão encerrados no Coração compassivo de Jesus. Fazei com que também eles glorifiquem a Vossa misericórdia por todos os séculos eternos. Amém.
SEXTO DIA
Hoje, traze-Me as almas mansas e humildes, assim como as almas das criancinhas e mergulha-as na Minha misericórdia. Essas almas são as mais semelhantes ao Meu Coração. Elas Me reconfortaram na amarga Paixão da minha agonia. Eu as vi quais anjos terrestres que futuramente iriam velar junto aos meus altares. Sobre elas derramo torrentes de graças. Só a alma humilde é capaz de aceitar a minha graça. Às almas humildes favoreço com a Minha confiança.
Misericordiosíssimo Jesus, que dissestes: “Aprendei de Mim que sou manso e humilde de coração”, aceitai na mansão do Vosso compassivo Coração as almas mansas e humildes e as almas das criancinhas. Essas almas encantam o Céu todo e são a especial predileção do Pai Celestial. São como um ramalhete diante do Trono de Deus, com cujo perfume o próprio Deus se deleita. Essas almas têm a mansão permanente no Coração compassivo de Jesus e cantam sem cessar um hino de amor e misericórdia pelos séculos.
A alma verdadeiramente humilde e mansa
Já respira aqui na terra o ar do paraíso.
E o perfume do seu coração humilde
Encanta o próprio Criador.
Eterno Pai, olhai com misericórdia para as almas mansas, humildes e para as almas das criancinhas, que estão encerradas na mansão compassiva do Coração de Jesus. Estas almas são as mais semelhantes a Vosso Filho. O perfume destas almas eleva-se da Terra e alcança o Vosso trono. Pai de misericórdia e de toda bondade, suplico-Vos pelo amor e predileção que tendes para com estas almas: abençoai o mundo todo, para que todas as almas cantem juntamente a glória à Vossa misericórdia, pelos séculos eternos. Amém.
SÉTIMO DIA
Hoje, traze-Me as almas que veneram e glorificam de maneira especial a Minha misericórdia e mergulha-as na Minha misericórdia. Estas almas foram as que mais sofreram por causa da minha Paixão e penetraram mais profundamente no Meu espírito. Elas são a imagem viva do meu Coração compassivo. Estas almas brilharão com especial fulgor na vida futura. Nenhuma delas irá ao fogo do Inferno. Defenderei cada uma delas de maneira especial na hora da morte.
Misericordiosíssimo Jesus, cujo Coração é o próprio amor, aceitai na mansão do vosso compassivo Coração as almas que honram a glorificam de maneira especial a grandeza da Vossa misericórdia. Estas almas, tornadas poderosas pela força do próprio Deus, avançam entre penas e adversidades, confiando na Vossa misericórdia. Estas almas estão unidas com Jesus e carregam sobre os seus ombros a humanidade toda. Elas não serão julgadas severamente, mas a Vossa misericórdia as envolverá no momento da morte.
A alma que glorifica a bondade do Senhor
É por Ele especialmente amada
Ela está sempre próxima da fonte viva
E bebe as graças da misericórdia divina
Eterno Pai, olhai com misericórdia para as almas que glorificam e honram o Vosso maior atributo, isto é, a Vossa insondável Misericórdia. Elas estão encerradas no Coração compassivo de Jesus. Estas almas são o Evangelho vivo e as suas mãos estão cheias de obras de misericórdia; suas almas repletas de alegria cantam um hino de misericórdia ao Altíssimo. Suplico-Vos, ó Deus, mostrai-lhes a Vossa misericórdia segundo a esperança e a confiança que em Vós colocaram. Que se cumpra nelas a promessa de Jesus, que disse: As almas que veneram a Minha insondável Misericórdia, Eu mesmo as defenderei durante a vida, especialmente na hora da morte, como minha glória. Amém.
OITAVO DIA
Hoje, traze-Me as almas que se encontram na prisão do Purgatório e mergulha-as no abismo da Minha misericórdia. Que as torrentes do meu Sangue refresquem o seu ardor. Todas estas almas são muito amadas por Mim. Elas pagam as dívidas à Minha justiça. Está em teu alcance trazer-lhes alívio. Tira do tesouro da Minha Igreja todas as indulgências e oferece-as por elas. Oh, se conhecesses o seu tormento, incessantemente oferecerias por elas a esmolas do espírito e pagarias as suas dívidas à Minha justiça.
Misericordiosíssimo Jesus, que dissestes que quereis misericórdia, eis que estou trazendo à mansão do Vosso compassivo Coração as almas do Purgatório, almas que Vos são muito queridas e que, no entanto, devem dar reparação à Vossa justiça. Que as torrentes de Sangue e Água que brotaram do vosso Coração apaguem as chamas do fogo do Purgatório, para que também ali seja glorificado o poder da Vossa misericórdia.
Do terrível ardor do fogo do purgatório
Ergue-se um lamento {das almas} à Vossa misericórdia;
E recebem consolo, alívio e conforto
Na torrente derramada do Sangue e da Água
Eterno Pai, olhai com misericórdia para as almas que sofrem no Purgatório e que estão encerradas no Coração compassivo de Jesus. Suplico-Vos que, pela dolorosa Paixão de Jesus, vosso Filho, e por toda a amargura de que estava inundada a sua Alma santíssima, mostreis Vossa misericórdia às almas que se encontram sob o olhar da vossa Justiça; não olheis para elas de outra forma senão através das Chagas de Jesus, vosso Filho muito amado, porque nós cremos que a vossa bondade e misericórdia são incomensuráveis. Amém.
NONO DIA
Hoje, traze-Me as almas tíbias e mergulha-as no abismo da Minha misericórdia. Estas almas ferem mais dolorosamente o meu Coração. Foi da alma tíbia que a minha Alma sentiu repugnância no Jardim das Oliveiras. Elas Me levaram a dizer: Pai afasta de Mim este cálice, se assim for a Vossa vontade. Para elas, a última tábua de salvação é recorrer à Minha misericórdia.
Ó compassivo Jesus, que sois a própria Compaixão, trago à mansão do Vosso compassivo Coração as almas tíbias; que se aqueçam no fogo do Vosso amor puro estas almas geladas que, semelhantes a cadáveres, Vos enchem de tanta repugnância. Ó Jesus, muito compassivo, usai a onipotência da Vossa misericórdia e atraí-as até ao fogo do Vosso amor e concedei-lhes o amor santo, porque Vós tudo podeis.
O fogo e o gelo não podem ser unidos,
Porque ou o fogo se apaga, ou o gelo se derrete;
Mas a Vossa misericórdia ó Deus,
Pode auxiliar indigências ainda maiores.
Eterno Pai, olhai com Vossa misericórdia para as almas tíbias e que estão encerradas no Coração compassivo de Jesus. Pai de misericórdia, suplico-Vos pela amargura da Paixão do Vosso Filho e por Sua agonia de três horas na Cruz, permiti que também elas glorifiquem o abismo da Vossa misericórdia. Amém (Diário, 1210-1229).
Às três horas da tarde, Jesus nos pede que imploremos à Sua misericórdia, especialmente pelos pecadores e, que reflitamos por um breve tempo, sobre a Sua Paixão, especialmente no momento da Agonia. Ele nos promete que nada nos negará se pedirmos pela Sua Paixão.
Terço da Misericórdia
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém
Pai-Nosso
Pai Nosso, que estais no Céu, santificado seja o Vosso Nome; venha a nós o Vosso Reino; seja feita a Vossa Vontade, assim na terra como no Céu; o pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amém.
Ave-Maria
Ave, Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco; bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós os pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.
Creio
Creio em Deus-Pai Todo Poderoso, criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, Nosso Senhor, que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da Virgem Maria; Padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos, ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus; está sentado à direita de Deus Pai Todo Poderoso, de onde há de vir a julgar os vivos e os mortos; creio no Espírito Santo,
na Santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém.
Nas contas grandes
Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e o Sangue, a Alma e a Divindade do Vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e dos do mundo inteiro.
Nas contas pequenas
Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.
No fim do Terço diz-se três vezes
 Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro (D. 476)

Fonte: Diário de Santa Faustina

 A IMAGEM: "JESUS, EU CONFIO EM VÓS!" "Os dois raios representam o Sangue e a Água: o raio pálido significa a Água que justifica as almas; o raio ..

Oração a São Miguel Arcanjo para alcançar libertação

Uma oração diferente a São Miguel Arcanjo Aquela breve oração a São Miguel Arcanjo, que todos sabemos rezar, não foi a única composta e aprovada pelo Papa Leão XIII.

Em 18 de maio de 1890, vinte anos depois que a “Tomada de Roma” privou o Sumo Pontífice do derradeiro vestígio de sua soberania temporal, o Papa Leão XIII concedeu indulgências a todos os bispos e padres que, autorizados por seus Ordinários, recitassem devota e diariamente uma fórmula de exorcismo contra Satanás e os anjos rebeldes.

 A fórmula de exorcismo, que foi inserida no Ritual Romano, continha uma oração a São Miguel Arcanjo um pouco diferente da tradicional, e mais longa, a qual reproduzimos abaixo, em português. O original latino, bem como a versão portuguesa da qual fizemos a seguinte adaptação, pode ser acessado no site Senza Pagare.
 

 Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.


 Ó gloriosíssimo Príncipe da milícia celeste, São Miguel Arcanjo, defendei-nos em nossa luta e combate contra os principados e as potestades, contra os governantes deste mundo de trevas e contra a perversidade dos espíritos celestes.

 Vinde em auxílio dos homens, criados imortais por Deus, à sua imagem e semelhança, e resgatados a grande preço da tirania do demônio.

 Combatei neste dia a batalha do Senhor, unido ao exército dos santos anjos, assim como debelastes outrora a Lúcifer, príncipe da soberba, e a horda de seus anjos apóstatas, que não puderem resistir-vos e perderam seu lugar no Céu.

 Aquele grande dragão, a antiga serpente, chamada diabo e Satanás, que seduz o mundo inteiro, foi lançado no abismo junto com seus anjos. Mas eis que o antigo inimigo, homicida desde o princípio, volta a reerguer-se furioso.

 Travestido de anjo de luz e acompanhado de toda a legião de espíritos malignos, ele vagueia em derredor, invadindo a terra a fim de extirpar o nome de Deus e do seu Cristo, e para apanhar, trucidar e precipitar no inferno as almas destinadas à coroa da eterna glória.

 Este perverso dragão verte, como torrente imundíssima, o veneno de sua malícia sobre os homens, depravados de mente e corrompidos em seu coração; instila o espírito de mentira, impiedade e blasfêmia; exala o odor mortífero da luxúria, de todos os vícios e iniquidades.

 Estes astutos inimigos encheram e inebriaram a Igreja, esposa do Cordeiro Imaculado, de amarguras e confusão, e deitaram suas mãos impiedosas sobre os seus bens mais sagrados.

 Onde se encontra a Sé do beatíssimo Pedro e a Cátedra da Verdade, constituído para ser luz das nações, eles ergueram um trono de abominação e impiedade, a fim de que, abatendo o Pastor, pudessem dispersar o rebanho.

 Eia, pois, ó General invencível, socorrei o povo de Deus contra os ataques dos espíritos iníquos e consegui-nos a vitória. A ti, nosso guardião e protetor, venera a Santa Igreja; de ti, nosso defensor, ela se gloria contra os nefastos poderes deste mundo e do inferno; a ti entregou o Senhor as almas dos redimidos, herdeiras da beatitude celeste.

 Rogai a Deus que esmague a Satanás sob os nossos pés, para que ele já não possa mais reter-nos em seu cativeiro e assaltar a Igreja.

 Oferecei nossas preces diante do Altíssimo, para que elas nos atraiam o quanto antes a misericórdia do Senhor. Acorrentai o dragão, a antiga serpente, que é o diabo e Satanás, e lançai-o 
no abismo, para que ele não possa mais seduzir os povos. 
Amém. Fonte: https://novecoros.blogspot.com/ Devotos by Clevinho Maia 
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O Arcanjo Miguel é normalmente solicitado, através da oração de São Miguel ... Exorcismo” é extremamente forte contra os males que cercam nossas vida
  

«Sou do Céu»: o relato de Fátima. Os três pastorinhos tiveram a visão do inferno

«Sou do Céu»: o relato de Fátima

O santuário de Fátima e o relato das aparições foi uma ajuda para muitas pessoas. Este é o relato das aparições e de como S. João Paulo II, S. Josemaría e o Beato Álvaro procuraram refúgio na Virgem indo à Capelinha.

Lúcia – a mais velha das videntes de Fátima – tinha apenas dez anos quando Nossa Senhora apareceu pela primeira vez aos pastorinhos, em 13 de maio de 1917; os primos, Jacinta e Francisco, tinham sete e oito anos, respetivamente. Esta aparição tinha sido precedida por outra: a de um anjo, que em 1916 lhes tinha aparecido três vezes, no lugar chamado Loca do Cabeço, denominando-se a si mesmo, primeiro como o Anjo da Paz, e mais tarde como o Anjo de Portugal.
A presença do Anjo deixou uma marca muito profunda nas crianças. A primeira vez, o Anjo ajoelhou-se e inclinando-se até tocar o solo com a fronte, repetiu três vezes: «Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-Vos! Peço-Vos perdão pelos que não crêem, não adoram, não esperam e não Vos amam» [1].
Diz a Irmã Lúcia: «Ninguém pensou em falar desta aparição, nem recomendar segredo aos outros; o silêncio impunha-se por si mesmo. Era uma graça tão íntima, que não era fácil dizer sobre ela a mínima palavra. Daí em diante, as crianças, sempre que podiam, sem que os vissem, repetiam a oração tal como a tinham visto fazer ao Anjo».
No centro de uma grande auréola de luz que os envolveu, viram uma formosa Senhora, mais brilhante do que o sol.
O ano de 1917 foi especial. A Europa estava em guerra. No domingo, 13 de maio, num lugar escondido da Serra d’Aire, no centro de Portugal, três crianças saíam com os seus rebanhos, depois de terem assistido à Santa Missa. Dirigiram-se para os pastos da Cova da Iria. Levaram o rebanho para a parte alta da propriedade, no cimo da colina. Ali, sem perderem de vista as ovelhas, começaram a brincar aos pedreiros, um dos seus passatempos preferidos. Dessa vez, tratava-se de levantar uma cerca protetora à volta de uma linda mata de urze branca, da qual os seus pais poderiam fazer vassouras. Era meio-dia. De repente, diante deles, e sobre uma carrasqueira, no centro de uma grande auréola de luz que os envolveu, viram uma linda Senhora, mais brilhante do que o sol.
– «De onde é Vossemecê?»
– «Sou do Céu».
Começou assim a primeira conversa entre Nossa Senhora e Lúcia.
Entre maio e outubro sucederam-se seis aparições de Nossa Senhora. Pediu-lhes que se rezasse o Terço todos os dias, e que se fizesse penitência. Este último pedido impressionou tanto os pastorinhos, que procuravam formas de fazer penitência e aproveitavam todos os pequenos sacrifícios que se lhes surgiam.
Na terceira aparição, a 13 de julho, a Virgem pediu a consagração da Rússia ao seu Coração Imaculado – aquelas crianças camponesas ignoravam o significado da palavra Rússia – e a Comunhão reparadora dos primeiros sábados. «Se não se fizer isto, a Rússia propagará os seus erros pelo mundo (...), algumas nações serão aniquiladas. Portugal conservará sempre a Fé». Foi nesta aparição que Nossa Senhora indicou: «Quando rezardes o Terço, no final de cada dezena, dizei: Ó meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do Inferno, levai as alminhas todas para o Céu, principalmente as que mais precisarem».
Na última aparição, no dia 13 de outubro, a Senhora disse-lhes:
– «Sou a Virgem do Rosário. Desejo que neste lugar se levante uma capela em minha honra».
Pela sexta vez recomendou que se continuasse a rezar o Terço todos os dias.
A primeira capela que se construiu foi destruída pouco tempo depois por anarquistas, que também queimaram a azinheira sobre a qual pousou a Virgem. A Capelinha que atualmente alberga a imagem de Nossa Senhora ocupa o local da azinheira.
Como Nossa Senhora lhes tinha anunciado, na aparição de 13 de outubro teve lugar o milagre do sol, presenciado por umas setenta mil pessoas, que se tinham deslocado para a Cova da Iria, e publicado com detalhe na imprensa.
Chovia torrencialmente. De repente, a chuva parou e as nuvens, negras desde manhã, dissiparam-se. O sol apareceu no zénite como um disco de prata para o qual os olhos podiam olhar sem se encandearem. À volta do disco mate distinguia-se uma brilhante coroa. De improviso, começou a tremer, a abanar com movimentos bruscos e, finalmente, deu voltas sobre si próprio como uma roda de fogo, projetando em todas as direções feixes de luz cuja cor mudava muitas vezes.
Nesse mesmo mês começava a revolução bolchevique na Rússia.

Capela de Nossa Senhora de Fátima na paróquia de Santo Eugénio (Roma). Ao centro, uma estátua da Virgem esculpida por Leopoldo de Almeida. Pintados por Martins Barata encontram-se por baixo de Nossa Senhora, os videntes de Fátima, e à sua volta, anjos, devotos da Virgem e vários santos portugueses.
Capela de Nossa Senhora de Fátima na paróquia de Santo Eugénio (Roma). Ao centro, uma estátua da Virgem esculpida por Leopoldo de Almeida. Pintados por Martins Barata encontram-se por baixo de Nossa Senhora, os videntes de Fátima, e à sua volta, anjos, devotos da Virgem e vários santos portugueses.

Uma devoção multissecular e uma mensagem universal
A devoção a Nossa Senhora tem nestas terras antecedentes multisseculares. Desde os finais do século X, as regiões entre os rios Douro e Vouga aparecem com o nome de Terra de Santa Maria, denominação que mais tarde se estende a todo o Portugal. Desde tempos remotos, multiplicam-se as advocações de Nossa Senhora.
A 13 de agosto de 1385, o Condestável D. Nuno Álvares Pereira, mais tarde S. Nuno de Santa Maria, tinha invocado solenemente a proteção de Maria nas paragens de Fátima, que ficaram desde então sob a especial guarda de Nossa Senhora. A partir de 13 de maio de 1917, esse lugar está indissoluvelmente unido à Virgem do Rosário, como lugar de oração e penitência.
A mensagem de Fátima contém um aspeto de exigência cristã universal: é necessário desagravar o Senhor por todos os pecados cometidos, fazer penitência, rezar o Terço, difundir a devoção ao Coração Imaculado de Maria e rezar muito pelo Papa. Também incluiu algumas revelações particulares da Virgem:
– «A guerra terminará em breve mas, se não deixarem de ofender a Deus, no pontificado de Pio XI, começará outra pior».
– «Virei pedir a consagração da Rússia ao meu Imaculado Coração e a Comunhão reparadora dos primeiros sábados».
– «Os bons serão martirizados e o Santo Padre terá muito que sofrer; várias nações serão aniquiladas».
Jacinta e Francisco, tal como a Nossa Senhora lhes tinha anunciado, foram para o Céu pouco depois das aparições.
Os três pastorinhos tiveram a visão do inferno: «Nossa Senhora mostrou-nos um grande mar de fogo que parecia estar debaixo da terra. Submersos nesse fogo, os demónios e as almas, como se fossem brasas transparentes e negras ou bronzeadas, com forma humana, que flutuavam no incêndio, levadas pelas chamas que saíam delas próprias, juntamente com nuvens de fumo que se espalhavam para todos os lados, parecidas ao cair das chispas nos grandes incêndios, sem equilíbrio nem peso, entre gritos de dor e gemidos de desespero que horrorizavam e faziam estremecer de pavor. Os demónios distinguiam-se pelas suas formas horríveis e asquerosas de animais espantosos e desconhecidos, mas transparentes e negros».
Com as aparições da Virgem cresceu visivelmente a devoção popular a Nossa Senhora. Durante o mês de maio, os caminhos de Portugal convergem para Fátima; entre maio e outubro, a afluência à Cova da Iria nos dias 12 e 13 de cada mês atinge proporções enormes; as estradas enchem-se de peregrinos, não só portugueses, mas de todas as partes do mundo.
Jacinta e Francisco, tal como a Virgem lhes tinha anunciado, foram para o Céu pouco depois das aparições. A Lúcia, seguindo o desejo expresso da Virgem, aprendeu a ler e a escrever e em 1926 ingressou na Congregação das Doroteias, na cidade do Porto. Mais tarde, entraria no Carmelo de Coimbra.
Como Santa Maria tinha prognosticado, começou a Segunda Guerra Mundial, mais violenta do que a primeira. Portugal, seguramente graças à Virgem, ficou à margem da contenda. A 31 de outubro de 1942, o Papa Pio XII consagrou o mundo ao Coração Imaculado de Maria.
S. Josemaria em Fátima
Em 1945, no próprio ano do fim da guerra, em Tui, S. Josemaria Escrivá de Balaguer encontrou-se com a irmã Lúcia pela primeira vez:
– «Irmã Lúcia, foi a sua saudação, se a irmã, que recebeu tantas graças de Deus, e eu, que também recebo tantas graças de Deus, não somos fiéis, arranjámo-la bonita! Podemos não ir para o Céu!»
–«Também eu pensei nisso muitas vezes», foi a resposta humilde da vidente.

A 6 de fevereiro de 1945, S. Josemaria visitou Olímpia de Jesus, a mãe de Jacinta e Francisco.

A 6 de fevereiro de 1945, S. Josemaria visitou Olímpia de Jesus, a mãe de Jacinta e Francisco.

Em 1945 o fundador do Opus Dei regressou a Portugal outras duas vezes: em junho e em setembro. No dia 5 de fevereiro de 1946, precisamente um ano depois da sua primeira viagem, chegaram os primeiros fiéis do Opus Dei a Coimbra, cidade onde foi colocado o primeiro sacrário da Obra nesse país. S. Josemaria voltou a Portugal em outubro de 1948; residiu uns dias em Coimbra e no dia 15 dirigiu-se a Fátima para rezar na Capelinha. Voltaria em março de 1949... Ao longo dos anos, S. Josemaria foi 13 vezes a este lugar.
Por exemplo, em 1951, no meio de contradições para os apostolados do Opus Dei, S. Josemaria percorreu vários santuários marianos. Em janeiro foi a Fátima e regressou de novo em outubro, depois do primeiro Congresso Geral da Obra; no dia 19 desse mês, renovou na Capelinha a consagração ao Coração Dulcíssimo de Maria, que tinha feito no Loreto, no dia 15 de agosto desse mesmo ano. Dali enviou um postal aos seus filhos e filhas que já estavam em diversos países do mundo com a jaculatória: Cor Mariæ dulcissimum, iter para tutum! (Coração Dulcíssimo de Maria, prepara um caminho seguro) que repetia desde há meses atrás. Como sempre que vinha a Portugal, visitou a Irmã Lúcia no Carmelo de Coimbra.
Em 9 de maio de 1967, nas vésperas da peregrinação do Papa Paulo VI ao Santuário de Fátima, por ocasião do 50º aniversário das aparições, foi rezar diante da Virgem. Ali admirou as manifestações de penitência de tantos grupos que caminhavam ao longo da estrada, debaixo de chuva, em direção à Cova da Iria. No regresso, comentaria:
– «Este país está-se a renovar na fé em Jesus Cristo e na sua Mãe bendita. Comoveram-me essas multidões que vi nos caminhos: homens, mulheres e crianças, indo pelas estradas para Fátima, em penitência. Escapava-se-me a mão para os abençoar e dizia-lhes: Deus vos abençoe, pelo amor que tendes à Sua Mãe»[2].
No outono de 1968 e na primavera de 1969, S. Josemaria percorreu diversos santuários marianos de Itália, Espanha, França, Suíça e no dia 14 de abril de 1970, chegou de novo a Fátima. Recordando aquela ocasião, comentaria mais tarde:
– «Eu vou muito a Fátima e a outros Santuários marianos da Europa e da América, porque tenho a alegria de amar Santa Maria e a esta terra de Santa Maria que é Portugal. Pois o melhor piropo que me fizeram, foi feito por um filho meu português que me viu a rezar o rosário em Fátima. Escreveu-me e dizia: "Padre, deu-me muita alegria vê-lo rezar o rosário, porque beija as medalhas como as velhinhas". Viste? Fiquei contente porque me disseram que parecia uma velhinha, uma dessas avozinhas maravilhosas, cheias de piedade, de sentido sobrenatural, que sabem que esta vida não tem demasiada importância e estão já a amar a outra»[3].
«Olha, minha filha, repito à Virgem muitas vezes ao dia, com tons diferentes (...): Mãe, minha Mãe! Digo isto a Nossa Senhora de Fátima» (S. Josemaria)
Em novembro de 1972, durante a sua estadia em Portugal por ocasião da sua catequese pela península Ibérica, numa tertúlia perguntaram-me:
– «Padre, posso fazer-lhe uma pergunta impertinente? Qual é a jaculatória que o Padre está agora a repetir com mais frequência?»
– «Os outros não ouvem, porque eles não são tão impertinentes. Olha, minha filha, repito à Virgem muitas vezes ao dia, com tons diferentes – uns de pedido de ajuda, outros de agradecimento, sempre de Amor: Mãe, minha Mãe! Digo-o a Nossa Senhora de Fátima»[4].
A 2 de novembro de 1972, enquanto rezava o Rosário com profundo recolhimento em Fátima, viu-se acompanhado por várias centenas de pessoas, que se uniam à sua oração. Foi a última vez que esteve no lugar das aparições.
A devoção do Beato Álvaro a Nossa Senhora de Fátima
A 13 de maio de 1979, durante uma tertúlia em Roma, contou o Beato Álvaro:
– «O nosso Fundador atravessou Portugal em muitas ocasiões e sempre, ainda que tivesse que se desviar da direção que levava, procurava passar por Fátima. Quando era mais jovem e viajava com frequência pela noite – depois deixou de o fazer – chegávamos às vezes a Fátima à volta da meia-noite – e ali, junto da Capelinha, ajoelhávamos e rezávamos as Preces»[5].
E em 1985, estando no Santuário, comentou:
– «Fátima é um tesouro para toda a Igreja. Não é um luxo, porque está tudo feito com muita dignidade e sem ostentação. Mas é um tesouro: aqui os corações e as almas aumentam, aqui toca-se a Igreja, sente-se a presença da Santíssima Virgem, é algo que não se pode explicar, mas aqui nota-se que a oração de Nossa Senhora é muito eficaz»[6].

S. Josemaria e o Beato Álvaro rezam com alguns fiéis do Opus Dei no Santuário de Fátima (2 novembro 1972).S. Josemaria e o Beato Álvaro rezam com alguns fiéis do Opus Dei no Santuário de Fátima (2 novembro 1972).

A queda do muro
A 13 de maio de 1981, o Papa João Paulo II sofreu um grave atentado na Praça de S. Pedro. Nessa mesma data, um ano depois, foi a Portugal para agradecer à Virgem a sua proteção e renovou a consagração do mundo ao Imaculado Coração de Maria.
– «Este mundo dos homens e das nações também eu o tenho diante dos olhos, hoje no momento em que desejo renovar a entrega e a consagração feita pelo meu predecessor na Sé de Pedro: o mundo do Segundo Milénio que está quase a terminar, o mundo contemporâneo, o nosso mundo de hoje»[7].
No domingo, 25 de março de 1984, pouco antes de terminar o Ano Jubilar da Redenção, S. João Paulo II decidiu renovar de novo a consagração do mundo ao Coração Imaculado de Maria.
Paralelamente à consagração do mundo a Nossa Senhora, na Praça de São Pedro, realizou-se o Jubileu das Famílias, com uma Missa celebrada pelo Papa e presidida pela imagem da Virgem de Fátima, colocada à esquerda do altar. O Santo Padre ofereceu ao Santuário de Fátima a bala que lhe tinham extraído do corpo durante a intervenção cirúrgica a que foi submetido depois do atentado. Foi colocada na coroa da Virgem, no meio de pérolas e pedras preciosas.
Ao longo do século XX os católicos da Europa recorreram especialmente à Virgem de Fátima para lhe pedir a paz e a reconciliação no continente.
Em outubro de 1945, poucos meses depois de terminar a segunda Guerra Mundial, um pároco de Berlim conseguiu que a imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima percorresse algumas capitais do Leste da Europa. A imagem iniciou o seu périplo no dia 13 de maio de 1947, mas, devido a patrulhas que proibiam que se aproximasse da zona comunista, viu-se obrigada a regressar.
Em 1978, tentou-se de novo a viagem. A imagem passou pela Hungria, sobrevoou a Checoslováquia e esteve na Polónia, no Santuário de Nossa Senhora de Czestochowa. A 8 de maio, véspera do trigésimo terceiro aniversário do tratado que tinha determinado o isolamento da parte oriental de Berlim, chegou junto da cortina de ferro. Nesse mesmo ano, foi chamado à cátedra de Pedro, em Roma, um Papa vindo do Leste Europeu.
Passaram os anos e, no dia 9 de novembro de 1989, caiu o muro que desde agosto de 1961 tinha causado tanto sofrimento. Na sua carta de janeiro de 1990, o Beato Álvaro falou desses acontecimentos:
- «Tudo tem a sua hora. Já vedes o que está a suceder nos países da Europa oriental. Regimes que tinham pretendido fechar ferreamente as suas portas a Deus, hoje parecem abrir-se à liberdade e, em consequência, à ação evangelizadora. São acontecimentos em que se toca a Providência de Deus e o amor maternal de nossa Mãe a Virgem»[8].
«A mim pessoalmente foi-me dado compreender, de modo particular, a mensagem de Nossa Senhora de Fátima» (S. João Paulo II)
Quatro anos mais tarde, em 13 de junho de 1994, durante uma cerimónia para preparação do grande Jubileu do Ano 2000, diante do Colégio Cardinalício, dizia S. João Paulo II: «A mim pessoalmente foi-me dado compreender, de modo particular, a mensagem de Nossa Senhora de Fátima: a primeira vez, no dia 13 de maio de 1981, no momento do atentado à vida do Papa; depois, no final dos anos oitenta, por ocasião da derrota do comunismo nos países do bloco soviético. Penso que se trata de uma experiência bastante transparente para todos. Temos confiança em que a Virgem Santa, que caminha diante do Povo de Deus peregrino através da história, nos ajudará a superar as dificuldades que, depois de 1989, não deixaram de nenhum modo de estar presentes nas nações da Europa e de outros continentes»[9].
A 13 de agosto desse ano foi inaugurado diante da Capelinha um Monumento da Paz, constituído por um pedaço do muro de Berlim. Anteriormente, tinha sido oferecido ao Papa um terço feito de pedaços de cimento desse muro. O terço ficou no Santuário, para perpetuar a recordação daquelas mudanças histórias na Europa de leste.
Posteriormente, Fátima voltou a ser cenário de acontecimentos importantes: a 13 de maio de 2000, S. João Paulo II beatificou ali Francisco e Jacinta e renovou a sua gratidão para com a Virgem pela proteção que lhe tinha dispensado durante o seu pontificado. No final dessa mesma cerimónia, foi tornado público a terceira parte do segredo revelado pela Virgem aos pastorinhos, durante a aparição de 13 de julho de 1917. A instâncias do Bispo de Leiria, a Irmã Lúcia tinha-o relatado por escrito em Tui, em 3 de janeiro de 1944:
- «vimos ao lado esquerdo de Nossa Senhora um pouco mais alto um Anjo com uma espada de fôgo em a mão esquerda; ao cintilar, despedia chamas que parecia iam incendiar o mundo; mas apagavam-se com o contacto do brilho que da mão direita expedia Nossa Senhora ao seu encontro: O Anjo apontando com a mão direita para a terra, com voz forte disse: Penitência, Penitência, Penitência! E vimos numa luz imensa que é Deus: “algo semelhante a como se vêem as pessoas num espelho quando lhe passam por diante” um Bispo vestido de Branco “tivemos o pressentimento de que era o Santo Padre”. Vários outros Bispos, Sacerdotes, religiosos e religiosas subir uma escabrosa montanha, no cimo da qual estava uma grande Cruz de troncos toscos como se fora de sobreiro com a casca; o Santo Padre, antes de chegar aí, atravessou uma grande cidade meia em ruínas, e meio trémulo com andar vacilante, acabrunhado de dor e pena, ia orando pelas almas dos cadáveres que encontrava pelo caminho; chegado ao cimo do monte, prostrado de joelhos aos pés da grande Cruz foi morto por um grupo de soldados que lhe dispararam vários tiros e setas, e assim mesmo foram morrendo uns trás outros os Bispos Sacerdotes, religiosos e religiosas e varias pessoas seculares, cavalheiros e senhoras de varias classes e posições. Sob os dois braços da Cruz estavam dois Anjos cada um com um regador de cristal na mão, neles recolhiam o sangue dos Mártires e com ele regavam as almas que se aproximavam de Deus.»[10].
No comentário teológico que acompanhou a publicação deste texto, o Cardeal Ratzinger interpretava que a figura do Bispo vestido de branco a subir para a Cruz era uma representação simbólica dos Papas que guiaram a Igreja durante o século XX, uma época de mártires. E, referindo-se a S. João Paulo II, perguntava: «Não podia o Santo Padre quando, depois do atentado de 13 de maio de 1981, fez que lhe levassem o texto da terceira parte do “segredo”, reconhecer nele o seu próprio destino? Tinha estado muito perto das portas da morte e ele próprio explicou ter-se salvo, com as seguintes palavras: “... foi uma mão materna que guiou a trajetória da bala e o Papa agonizante parou no umbral da morte” (13 de maio de 1994). Que uma “mão materna” tenha desviado a bala mortal mostra uma vez mais que não existe um destino imutável, que a fé e a oração são poderosas, que podem influir na história e que, no final, a oração é mais forte do que as balas, a fé mais poderosa do que as divisões»[11].
A 13 de fevereiro de 2005, a Irmã Lúcia faleceu no Carmelo de Coimbra, depois de uma vida longa dedicada a difundir a mensagem de Fátima. Os seus restos mortais repousam agora, junto aos de Francisco e Jacinta, na Basílica do Santuário. Poucas semanas mais tarde, a 2 de abril desse mesmo ano, o Senhor chamou a Si S. João Paulo II.
Fátima, altar do mundo
Fátima, altar do mundo, é uma expressão corrente em Portugal. Em Fátima concorrem todos os caminhos do mundo. Ali, como S. Josemaria – o primeiro peregrino a este santuário que subiu aos altares – vão também hoje rezar à Virgem a mente e o coração de tantos cristãos. D. Javier Echevarría, durante uma das suas estadas em Fátima, animava a pormo-nos sob a proteção maternal de Maria Santíssima em todas as circunstâncias da vida:
«Mãe, que bem se está junto de ti! Que serenidade se sente na alma pensando que tu nos conheces, que tu nos entendes, que tu nos ajudas e que tu vais apresentar diante de Deus as nossas necessidades muitíssimo melhor do que o possamos fazer cada um de nós! Recorremos a ti que és a Omnipotência Suplicante»[12].
E. Gil

[1] Barthas, C. La Virgen de Fátima, Rialp, 12ª ed., 2004. Todas as citações relativas à narração das aparições foram recolhidas desta fonte.
[2] S. Josemaria, Apontamentos recolhidos numa tertúlia, 10-V-1967
[3] S. Josemaria, Apontamentos recolhidos numa tertúlia, 4-XI-1972.
[4] S. Josemaria, Apontamentos recolhidos numa tertúlia, 31-X-1972.
[5] Beato Álvaro, Tertúlia com alguns fiéis do Opus Dei, 13-V-1979.
[6] Beato Álvaro, Tertúlia com alguns fiéis do Opus Dei, 15-XI-1985.
[7] S. João Paulo II, Consagração do mundo ao Coração Imaculado de Maria, 13-V-1982.
[8] Beato Álvaro, Carta pastoral, 1-II-1994.
[9] S. João Paulo II, Discurso aos Cardeais no V consistório extraordinário, 13-VI-1994.
[10] Congregação para a Doutrina da Fé, A Mensagem de Fátima, 26-VI-2000.
[11] Ibid.
[12] Javier Echevarría, Homilia, 13-V-1995. 

ORAÇÃO TERÇO DAS LÁGRIMAS DE SANGUE DE MARIA, ROSA MÍSTICA


TERÇO DAS LÁGRIMAS DE SANGUE DE MARIA, ROSA MÍSTICA
Oração Inicial:
“Jesus crucificado! Ajoelhados aos vossos pés, nós Vos oferecemos as lágrimas de sangue daquela que Vos acompanhou no Vosso caminho sofredor da Cruz com intenso amor participante. Fazei, ó bom Mestre, que apreciemos as lições que nos dão as lágrimas de sangue da Vossa Mãe Santíssima, a fim de que cumpramos a Vossa Santíssima vontade aqui na terra, de tal modo que sejamos dignos de louvar-Vos no céu por toda a eternidade. Amém!"
Em vez do Pai-Nosso, reza-se:
“Ó Jesus, olhai para as lágrimas de sangue daquela que mais Vos amou no mundo e Vos ama mais intensamente no céu."
Em vez da Ave-Maria, reza-se:
"O Jesus, atendei as nossas súplicas, em virtude das lágrimas de sangue da Vossa Mãe Santíssima."
No fim, repete-se três vezes:
“Ó Jesus, olhai para as lágrimas de sangue daquela que mais Vos amou no mundo e Vos ama mais intensamente no céu."
Oração final:
"O Maria, mãe de amor, das dores e de misericórdia, nós vos suplicamos: uni vossas súplicas às nossas, a fim de que Jesus, vosso Divino Filho, a quem nos dirigimos, em nome de vossas lágrimas maternais de sangue, atenda as nossas súplicas e se digne conceder-nos as graças pelas quais vos suplicamos, a coroa da vida eterna.” Amém.
Que as vossas lágrimas de sangue, ó Mãe das dores, destruam as forças do inferno. Pela Vossa mansidão divina, ó Jesus crucificado, preservai o mundo da ruína ameaçadora!
Fonte:https://novecoros.blogspot.com/
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TERÇO DA CHAMA DE AMOR
No começo, em honra das cinco Chagas de Nosso Salvador, deve-se fazer cinco vezes seguidas o Sinal-da-Cruz.
Nas contas do Pai-Nosso:
Coração Doloroso e Imaculado de Maria, rogai por nós que recorremos a vós.
Nas contas das Ave-Marias:
Mãe, salvai-nos, pela Chama de Amor do Vosso Coração Imaculado!
Para terminar, reza-se: Glória ao Pai... (3x), e depois:
"Mãe de Deus, derramai, sobre a humanidade inteira, as graças eficazes da Vossa Chama de Amor, agora e na hora da nossa morte. Amém!”


ORAÇÃO A NOSSA SENHORA DO DESTERRO
Ó Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo, rainha do Céu e da Terra, advogada dos pecadores, auxiliadora dos cristãos, desterradora das indigências, das calamidades, dos inimigos corporais e espirituais, dos maus pensamentos, das cenas terríveis do Dia do Juízo, das pragas, das bruxarias, dos malfeitores, ladrões, arrombadores, assaltantes e assassinos.
Minha amada Mãe, eu, prostrado agora a vossos pés, cheio de arrependimento de minhas culpas, por vosso intermédio, imploro perdão ao boníssimo Deus.
Rogai ao vosso Divino Jesus, por nossas famílias, para que Ele desterre de nossas vidas todos estes males, nos dê o perdão de nossos pecados e que nos enriqueça de Sua divina graça e misericórdia.
Cobri-nos com vosso manto maternal e desterrai de todos nós todos os males e maldições. Afugentai de nós a peste e os desassossegos. Possamos por vosso intermédio obter a cura de todas as doenças, encontrar as portas do céu abertas e ser felizes por toda a eternidade. Amém!
Credo ao Sagrado Coração de Jesus e pelas 7 dores de Nossa Senhora.
7 Pai-Nossos, 7 Ave-Marias e 7 Glórias
 Nossa Senhora do Desterro, rogai por nós.
Fonte:https://novecoros.blogspot.com/
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NOSSA SENHORA RAINHA DOS ANJOS
Augusta Rainha do Céu e Senhora dos Anjos, vós que desde o princípio recebestes de Deus o poder e a missão de esmagar a cabeça de Satanás, nós vos pedimos humildemente, enviai vossas Santas Legiões de Anjos, para que elas, sob vosso poder e vossas ordens, persigam os infernais espíritos, combatendo-os por toda a parte, confundam a sua audácia e os precipitem nos abismos. Quem como Deus? O boa e terna Mãe, vós sereis sempre o nosso amor e a nossa esperança. O Mãe de Deus, enviai vossas Santas Legiões de Anjos para nos defender e repelir para longe de nós o cruel inimigo.
Santos Anjos e Arcanjos, defendei-nos e protegei-nos.


ORAÇÃO A NOSSA SENHORA DESATADORA DOS NOS
Suzel F. Bourgerie
Virgem Maria, Mãe do belo amor, Mãe que jamais deixa de vir em socorro a um filho aflito, Mãe cujas mãos não param nunca de servir seus amados filhos, pois são movidas pelo amor divino e a imensa misericórdia que existem em seu coração, volta o seu olhar compassivo sobre mim e vê o amaranhado de nós que há em minha vida.
A Senhora bem conhece o meu desespero, a minha dor e o quanto estou amarrado por causa destes nós.
Maria, Mãe que Deus encarregou de desatar os nós da vida dos seus filhos, confio hoje a fita da minha vida em suas mãos.
Ninguém, nem mesmo o Maligno poderá tirá-la do seu precioso amparo. Em suas mãos não há nó que não possa ser desfeito.
Mãe poderosa, por sua graça e seu poder intercessor junto a seu Filho e meu Libertador, Jesus, receba hoje em suas mãos este nó... Peço-lhe para desatá-lo para a glória de Deus, e por todo o sempre. A Senhora é a minha esperança.
A Senhora é a minha consolação dada por Deus, a fortaleza das minhas débeis forças, a riqueza das minhas misérias, a liberdade, com Cristo, das minhas cadeias.
Ouve minha súplica. Guarda-me, guia-me, protege-me, ó seguro refúgio!
Virgem Maria, desatadora dos nós, roga por mim.
Fonte:https://novecoros.blogspot.com/
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MARIA, AQUELA QUE DESATA OS NÓS
Santa Maria, cheia da presença de Deus, durante os dias de tua vida aceitastes com toda a humildade a vontade do Pai, e o maligno nunca foi capaz de te envolver com suas confusões.
Junto a teu Filho, intercedes por nossas necessidades e, com toda paciência, nos destes o exemplo de como desenrolar as linhas de nossa vida. E ao se dar para sempre como nossa Mãe, pões em ordem e fazes mais claros os laços que nos unem ao Senhor.
Santa Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe, tu que com coração materno desatas os nós que entorpecem nossa vida, te pedimos que recebas em tuas mãos o (a)............, e que o(a)............ livre das amarras e confusões com que o(a) castiga aquele que é nosso inimigo.
Por tua graça, por tua intercessão, com teu exemplo, livra-nos de todo mal, Senhora Nossa, e desata os nós que impedem de nos unirmos a Deus, para que, livres de toda confusão e erros O louvemos em todas as coisas, coloquemos n'Ele nossos corações e possamos servi-Lo sempre através dos irmãos.
Fonte:https://novecoros.blogspot.com/
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