ESCAPULÁRIO DE SÃO MIGUEL ARCANJO: HISTÓRIA E RITO DE IMPOSIÇÃO.

ESCAPULÁRIO DE SÃO MIGUEL ARCANJO: HISTÓRIA E RITO DE IMPOSIÇÃO.
O Escapulário de São Miguel Arcanjo existe desde o pontificado de Pio IX e foi formalmente aprovado sob o reinado de Leão XIII.

Em 1880, Leão XIII elevou a então Confraria de São Miguel Arcanjo a Arquiconfraria do Escapulário de São Miguel.

O Escapulário de São Miguel é formado por dois escudos de feltro (um azul "royal" e outro preto) com a imagem de São Miguel Arcanjo dominando o dragão e com a inscrição "Quis ut Deus?" ("quem é como Deus?"), ligados por duas fitas ou cordões preto e azul.

Qualquer sacerdote católico pode abençoar e investir o escapulário (seguindo o rito de imposição). A adesão à Arquiconfraria não exige inscrição formal e se faz pela imposição do escapulário.

Mais detalhes:

Este escapulário se originou sob o pontificado de Pio IX, que lhe deu a sua benção, porém foi formalmente aprovado por Leão XIII. Em 1878, a confraria em honra de São Miguel Arcanjo foi fundada na Igreja de S. Eustáquio em Roma, e no ano seguinte na Igreja de Sant'Angelo em Pescheria (Sancti Angeli no foro Piscium). Em 1880, Leão XIII elevou a categoria de uma Arquiconfraria, que foi expressamente chamado da Arquiconfraria do Escapulário de São Miguel.

Na primeira (Roma- 1878) a confraria recebeu indulgências de Leão XIII por sete anos, o resumo das indulgências da Pia Associação de São Miguel foi aprovado pela ultima vez, por um decreto da Congregação das Indulgências, 28 de março de 1903. O Escapulário é tão associado a confraria que cada membro é investido com ele. A fórmula para abençoar o escapulário, dada no Rituale Romanum foi aprovado pela Congregação dos Ritos em 23 de agosto de 1883.

Em forma externa este escapulário é diferente dos outros, na medida em que os dois segmentos de pano tem a forma de um pequeno escudo, dos quais um é feito de azul o outro de pano preto, e das bandas também uma é azul e a outra preta. Ambas as porções do escapulário contem a representação conhecida do Arcanjo Miguel ao dragão, inscrição: "Quis ut Deus?" Quem como Deus?

Como pode um católico participar da Arquiconfraria do Escapulário de São Miguel?

- Qualquer sacerdote católico pode inscrever o fiel na Arquiconfraria do Escapulário de São Miguel Arcanjo, não precisa o sacerdote pedir autorização de Roma (ou em qualquer outro lugar) porque: "A Sagrada Congregação dos Ritos determinou que qualquer sacerdote pode abençoar o escapulário de São Miguel.


Quanto a adesão a Arquiconfraria, por sua própria constituição, não há inscrição formal necessária. Tudo que é realmente necessário para o sacerdote fazer é seguir as fórmulas para a Benção e Investir deste escapulário, que aparecem no Livro de Bençãos do "Rituale Romanum."


O ESCAPULÁRIO DE SÃO MIGUEL ARCANJO:







RITO DE IMPOSIÇÃO DO ESCAPULÁRIO DE SÃO MIGUEL ARCANJO (ABAIXO, FOTOGRAFADO DO "RITUALE ROMANUM", PÁG. *225 EM DIANTE - EM DUAS CÓPIAS PARA MELHOR LEITURA):

RITO DE IMPOSIÇÃO DO ESCAPULÁRIO DE SÃO MIGUEL ARCANJO (ABAIXO, FOTOGRAFADO DO "RITUALE ROMANUM", PÁG. *225 EM DIANTE - EM DUAS CÓPIAS PARA MELHOR LEITURA):Fonte: https://confrariadesaojoaobatista.blogspot.com/2013/08/escapulario-de-sao-miguel-arcanjo_6.html






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Escapulario de São Miguel

 
  Este escapulário originou sob o papado de Pio IX, que o deu a sua bênção, porém foi formalmente aprovado sob o papado de Leão XIII 
com sua de visão 1884:

o Santo Padre Leão XIII , terminada a Santa Missa, estava escutando a outra, em ação de graças, como era seu costume. De súbito foi visto erguer energicamente a cabeça, fixando­-se num ponto acima do celebrante. Olhava sem pestanejar, com uma expressão de terror e assombro que chegou a fazê-lo mudar de cor. Algo de estranho se desenhava ante seus olhos.

Por fim, como voltando a si, ele se levanta e encaminha-se para o gabinete. Os presentes o acompanham ansiosos.
 - Santo Padre, não está se sentindo bem? Precisa de alguma coisa? -lhe indagam.
 - Não, nada!

Fecha a porta por dentro. Meia hora depois, manda vir o secretário da Congregação dos Ritos e lhe entrega uma folha, pedindo-lhe que a mande imprimir e faça chegar aos bispos do mundo inteiro.
 O que conteria aquela folha? Uma oração para ser recitada no fim da Missa. Dizia:
 "São Miguel Arcanjo, protegei-nos no combate, defendei-nos com vosso escudo contra os embustes e ciladas do demônio. Subjugue-o Deus, insistentemente pedimos, e vós, príncipe da milícia celeste, pelo divino poder, precipitai no inferno a Satanás e a todos os espíritos malignos que vagueiam pelo mundo, para perder as almas. Amém".
Mais tarde, o próprio Papa contaria como tudo aconteceu: durante a Santa Missa tivera uma visão, na qual ouvira a voz profunda e gutural de Satanás, jactando-se diante de Deus:
 - Eu posso destruir a Igreja e arrastar a humanidade toda para o inferno. Mas para isto preciso de mais tempo e mais poder.
 - Quanto tempo e quanto poder? - perguntou-lhe uma voz doce.
A voz gutural redargüiu:
 - De 75 a 100 anos, e mais poder sobre os que se põem ao meu serviço.
- Pois tens esse tempo! - replicou a voz suave*

Quatro anos depois, Leão XIII parecia ter ainda viva diante dos olhos esta cena, quando escrevia, em seu motu proprio de 23 de setembro de 1888: "Satanás vagueia pela terra... e com o sopro pestilento da impureza e dos vícios mais infames, lança o veneno da sua perfídia, como um rio de lama sobre a humanidade". Sua preocupação com o espírito do mal volta a manifestar-se de tanto em tanto: "Uma das maiores necessidades da Igreja é a defesa contra o demônio ­ realidade terrível, misteriosa, assombrosa, o tentador por excelência, o inimigo oculto que semeia erros e desgraças na história humana.,. Com o demônio, o mal deixa de ser mera deficiência, para se transformar em eficiência, num ser vivo, espiritual, pervertido e pervertedor".
A oração a São Miguel Arcanjo, prescrita pelo Papa, continuou sendo rezada durante o resto do século XIX, até 26 de setembro de 1964, quando a constituição conciliar do vaticano II sobre a liturgia decretou: "Não se dirão mais as orações leoninas depois da Missa".
Porque será que retiraram pois não acreditam em demônios e etc assim se confirma a visão do Papa Leão XII.
 Isto vemos em varias diocese padres que acham que demônios não são puros espíritos e sim apenas manifestação ruim das pessoas. 
Temos que reagir rezando a oração e usando o escapulário para podermos ficarmos mais protegidos.

 Continuando : Em 1878, a confraria em honra de São Miguel Arcanjo foi fundada na Igreja de St. Eustáquio em Roma, e no ano seguinte na Igreja de Sant 'Angelo em Pescheria (Sancti Angeli no foro Piscium). Em 1880, Leão XIII elevou à categoria de uma Arquiconfraria, que foi expressamente chamado da Arquiconfraria do Escapulário de São Miguel.

   Na primeira (Roma - 1878) a confraria recebeu indulgências de Leão XIII por sete anos, o resumo das indulgências da Pia Associação de São Miguel foi aprovado pela última vez para sempre por um Decreto da Congregação das Indulgências, 28 de março de 1903. O Escapulário é tão associado à confraria que cada membro é investido com ele. A fórmula para abençoar o escapulário, dada no Rituale Romanum foi aprovado pela Congregação dos Ritos em 23 de agosto de 1883.
   Em forma externa este escapulário é diferente dos outros, na medida em que os dois segmentos de pano têm a forma de um pequeno escudo, dos quais um é feito de azul o outro de pano preto, e das bandas também uma é azul e a outra preta. Ambas as porções do escapulário contêm a representação conhecida do Arcanjo Miguel ao dragão, inscrição: "Quis ut Deus".  Quem como Deus?

Como pode um católico participar da Arquiconfraria do Escapulário de São Miguel?

 Resposta: Qualquer sacerdote católico pode se inscrever o fiel católico sobre este Escapulário, não há necessidade de procurar um sacerdote que pertence a esta Arquiconfraria, não há necessidade de o padre para pedir autorização de Roma (ou em qualquer outro lugar) porque:  "A Sagrada Congregação dos Ritos determinou que qualquer sacerdote pode abençoar o escapulário de São Miguel.

Quanto à adesão à Arquiconfraria, por sua própria constituição, não há inscrição formal é necessária". (Mr. Louis J. Tofari, Assistant Editor & Webmaster do sspx.org ).  Tudo o que é realmente necessário para o Sacerdote a fazer é seguir as fórmulas para a Bênção e Investir deste escapulário, que aparecem no Livro de Bênçãos do "Rituale Romanum" (ou Ritual Romano).


RITO DE IMPOSIÇÃO DO ESCAPULÁRIO DE SÃO MIGUEL ARCANJO (ABAIXO, FOTOGRAFADO DO "RITUALE ROMANUM", PÁG. *225 EM DIANTE